A empresa americana DP Customs, criou uma moto em homenagem a Ayrton Senna, falecido em 1994, pelos 18 anos sem o tri campeão da F 1.

A Defender tem as cores do capacete de Ayrton, as mesmas da bandeira brasileira.

O motor da moto é bicilíndrico Harley-Davidson de 1.000 cm³. A traseira não tem amortecedores, mas pequenas molas sob o assento.

As rodas são aro 19" na dianteira e 16" na traseira.

VINÍCOLA INSPIRADA NA TARTARUGA É DESTAQUE ARQUITETÔNICO NA ITÁLIA

Arnaldo Pomodoro, escultor de nome que mais que italiano é gastronômico, conhecido por suas obras em formato esférico esculpidas em bronze criou a obra batizada Centenarium, para registrar os 100 anos da Cantina Ferrari produtora de vinho , a pedido da familia Lunelli, detentora da Cantina, no Trento, entre outras propriedades espalhadas pela Itália. Com sete metros, numa espiral dinâmica que evoca a efervescência dos espumantes produzidos já impressionava.

Ao adquirir uma propriedade na Úmbria, uma das regiões da Itália, os Lunelli recorreram a Pomodoro. O escultor, nascido em 1926 se entusiasmou e criou algo espetacular – o “Carapace”, ou seja, a “Carapaça”, segundo ele, a primeira escultura do mundo em que se vive e se trabalha.

Os desenhos do artista Arnaldo Pomodoro, inspirados nas formas da tartaruga – “símbolo de estabilidade e longevidade, que, com sua carapaça, representa a união entre a terra e o céu” – para projetar a vinícola Carapace.

Em poucos dias, o artista rabiscou as linhas que formariam o que ele batizou de “Carapaça”. Ele decidiu criar uma obra que colocaria em questão os fronteiras entre escultura e arquitetura, que, ao mesmo tempo que dialogasse com o mundo exterior, ou seja, com a paisagem ao seu redor, também falasse com o interior, com o vinho, cuja produção tem de ser estritamente funcional.

Segundo Pomodoro, a “Carapaça” nasceu do estudo do lugar. “A paisagem me lembrou a da Montefeltro (na Emília-Romagna), onde nasci, assim como também vi em muitas pinturas de Piero della Francesca”, disse o escultor, recordando os quadros do artista do período do Quattrocento do Renascimento italiano, que muitas vezes usou a paisagem da Úmbria como pano de fundo.

Os "degraus" na cupula remetem aos sulcos da terra ou mesmo às curvas de nível após o preparo do terreno para o plantio. Impressiona e para quem tem alguma proximidade com a terra, emociona.

Tartaruga “A minha intervenção, portanto, não deveria perturbar a doçura das colinas por onde os vinhedos se estendem, mas precisava se integrar perfeitamente com o ambiente”, apontou Pomodoro. “Então, tive a ideia de uma forma que lembra a tartaruga, símbolo de estabilidade e longevidade, que, com sua carapaça, representa a união entre a terra e o céu”, concluiu.

Pinturas do artista Piero della Francesca, do Quattrocento, também influenciaram o desenho da vinícola, segundo Pomodoro, o escultor cujas obras tem um "tempero" especial.

Foram seis anos de intensos trabalhos – guiados pela sensibilidade do escultor em conjunto com os aspectos técnicos do arquiteto Giorgio Pedrotti – para a obra estar pronta, sendo aberta ao público em junho de 2012. O resultado é uma grande cúpula coberta de cobre, gravada por rachaduras que lembram os sulcos da terra que a abraça. Ao lado, um elemento escultórico em forma de dardo vermelho que fura o chão enfatiza o trabalho na paisagem. Dentro, as linhas simples e curvilíneas continuam, com escada em caracol e barricas dispostas em círculo.

Para o artista, a “Carapaça” não é uma vinícola, mas uma escultura em que se pode viver e trabalhar, um lugar onde a arte e a natureza dialogam enfatizando tanto a excelência do “contentor” (o edifício) quanto do conteúdo (o vinho). Ao entrar em sua obra, Pomodoro afirmou: “Pela primeira vez na minha vida, tive a emoção de ser capaz de andar, falar e beber dentro do meu trabalho”. No interior, linhas curvilíneas mantêm o equilíbrio e originalidade do projeto

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23/04/14

Mulher de Opinião e Personalidade

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